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Manchas E Manchas Secas
Manchas E Manchas Secas
Patógeno:
Fungo
Tipo:
Risco:
INTERMEDIÁRIO





DESCRIÇÃO
Descrição do patogéneo
Manchas e manchas secas nos cactos são causadas por uma variedade de fungos, incluindo espécies de Alternaria, Colletotrichum e Phyllosticta, entre outros. Esses fungos são saprófitas oportunistas que vivem no solo, nos restos vegetais e na superfície das plantas, aguardando condições favoráveis para infectar. Alternaria, por exemplo, produz esporos em conidióforos que são liberados no ambiente principalmente durante períodos de alta umidade e temperaturas moderadas. Colletotrichum forma acérvulos em tecidos infectados, liberando conídios em condições úmidas. Phyllosticta produz picnídios contendo esporos, que são dispersos pela água da chuva ou irrigação. Esses fungos penetram nos cactos através de feridas, estômatos ou áreas enfraquecidas. Uma vez dentro, colonizam os tecidos internos, causando necrose e decomposição das células vegetais. A infecção se espalha rapidamente sob condições ambientais favoráveis, como alta umidade e temperaturas moderadas a quentes.
Descrição da doença
A doença causada por esses fungos nos cactos se manifesta principalmente na forma de manchas secas e manchas na superfície da planta. Essas manchas podem variar em tamanho, forma e cor, dependendo do fungo específico e das condições ambientais. Os cactos afetados podem apresentar diminuição do vigor e do crescimento, bem como uma aparência esteticamente deteriorada.
- Manchas escuras ou descoloridas na superfície do cacto.
- Áreas necróticas circundadas por halos amarelos ou marrons.
- Perda de turgor nos tecidos afetados.
- Descolamento da epiderme em áreas gravemente danificadas.
- Desenvolvimento de lesões afundadas ou rachadas.
- Deterioração geral da saúde e do crescimento do cacto.

TEMPERATURA E HUMIDADE
18°C a 28°C
60% a 80%

ROTAS DE TRANSMISSÃO
Água de irrigação, Solo contaminado, Ferramentas infectadas, Material vegetal infectado, Vento, Restos de plantas em decomposição

CONTROLAR
Tratamento químico
• ÓLEO DE LARANJA 6% [SL] P/V
• AZOXISTROBINA 25% [SC] P/V
• ENXOFRE 80% [SC] P/V
• ENXOFRE 80% [WG] P/P
• ENXOFRE 80% [WP] P/P
• DIFENOCONAZOL 0,0167% [AL] P/V
• DIFENOCONAZOL 1,67% [CE] P/V
• HIDRÓXIDO CÚPRICO 25% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• HIDRÓXIDO CÚPRICO 50% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 14% (exp. em Cu) + HIDRÓXIDO DE CÚPRICO 14% (exp. em Cu) [WG] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 30% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 35% (exp. em Cu) [WG] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 35% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 38% (EXPR. EM CU) [SC] P/V
• OXICLORETO DE COBRE 50% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 52% (EXPR. EM CU) [SC] P/V
• ÓXIDO CUPROSO 50% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• PIRACLOSTROBINA 6,7% + BOSCALIDA 26,7% ( ) [GT] P/P
• PIRACLOSTROBINA 6,7% + BOSCALIDA 26,7% (I) [WG] P/P
• SULFATO CUPROCALCICO 20% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• SULFATO CUPROCALCICO 20% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• SULFATO DE COBRE TRIBÁSICO 19% (EXPR. EM CU) [SC] P/V
• TETRACONAZOL 10% [CE] P/V
• TETRACONAZOL 12,5% [ME] P/V
• TETRACONAZOL 4% [ME] P/V
Tratamentos ecológicos
• ÓLEO DE LARANJA 6% [SL] P/V
• ENXOFRE 80% [SC] P/V
• ENXOFRE 80% [WG] P/P
• ENXOFRE 80% [WP] P/P
• HIDRÓXIDO CÚPRICO 25% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• HIDRÓXIDO CÚPRICO 50% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 14% (exp. em Cu) + HIDRÓXIDO DE CÚPRICO 14% (exp. em Cu) [WG] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 30% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 35% (exp. em Cu) [WG] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 35% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 38% (EXPR. EM CU) [SC] P/V
• OXICLORETO DE COBRE 50% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 52% (EXPR. EM CU) [SC] P/V
• ÓXIDO CUPROSO 50% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• SULFATO CUPROCALCICO 20% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• SULFATO CUPROCALCICO 20% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• SULFATO DE COBRE TRIBÁSICO 19% (EXPR. EM CU) [SC] P/V
Tratamento biológico
• BACILLUS AMYLOLIQUEFACIENS subsp. plantarum (cepa D747) 5% [SC] P/V
• BACILLUS SUBTILIS (CEPÇÃO QST 713) 1,34% [SC] P/V
- Manter uma boa higiene na área de cultivo, eliminando restos de plantas e desinfetando ferramentas.
- Evite regas excessivas e garanta uma boa drenagem do substrato para reduzir a umidade.
- Forneça uma boa ventilação para minimizar a umidade ao redor dos cactos.
- Inspecione regularmente os cactos e remova imediatamente todas as partes afetadas.
- Aplicar fungicidas preventivos específicos conforme recomendação do fabricante.
- Evite lesões nos cactos durante o manuseio e plantio.
- Utilizar substratos estéreis e bem arejados para reduzir a presença de patógenos.
- Implementar rotação de culturas para reduzir o acúmulo de fungos no solo.
- Cultive variedades de cactos mais resistentes a doenças fúngicas.
- Controlar a humidade ambiental, especialmente em estufas, utilizando sistemas de desumidificação se necessário.
Recomendações
*Os tratamentos recomendados são recomendações baseadas em bases de dados das autoridades e não substituem de forma alguma as orientações estabelecidas pela legislação de cada país.