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Septória
Septoria Lactucae
Patógeno:
Fungo
Tipo:
Risco:
ALTO




DESCRIÇÃO
Descrição do patogéneo
O patógeno Septoria lactucae é um fungo fitopatogênico responsável por causar septoria em alface. Este fungo se desenvolve principalmente em ambientes úmidos e quentes, produzindo esporos assexuados (conídios) que se dispersam pelo vento, água da chuva e ferramentas agrícolas. Os esporos germinam na superfície das folhas, penetrando nos estômatos e feridas. Uma vez dentro do tecido foliar, o fungo forma estruturas chamadas picnídios, que liberam novos esporos quando as condições ambientais são favoráveis. Esses esporos podem infectar outras partes da planta ou plantas novas, perpetuando a infecção. Septoria lactucae pode sobreviver em restos de plantas infectadas e no solo por longos períodos, facilitando seu reaparecimento nas estações de crescimento subsequentes.
Descrição da doença
A septoria causada por Septoria lactucae na alface manifesta-se com manchas foliares que afetam o rendimento e a qualidade da cultura. As manchas começam como pequenas lesões marrons que se expandem e coalescem, levando à necrose dos tecidos afetados. A doença pode causar desfolha prematura e diminuição da capacidade fotossintética da planta, reduzindo seu vigor e produção.
- Manchas marrons nas folhas
- Lesões de formato irregular com halos amarelos
- Coalescência de manchas causando grandes áreas de necrose
- Desfolha prematura
- Redução no crescimento e vigor das plantas
- Necrose dos tecidos foliares

TEMPERATURA E HUMIDADE
20-25°C
80-100%

ROTAS DE TRANSMISSÃO
Esporos aéreos, Água da chuva, Ferramentas agrícolas, Restos de plantas infectadas, Sementes infectadas

CONTROLAR
Tratamento químico
• AZOXISTROBINA 20% + DIFENOCONAZOL 12,5% [SC] P/V
• AZOXISTROBINA 25% [SC] P/V
• DIFENOCONAZOL 25% [CE] P/V
• HIDRÓXIDO CÚPRICO 25% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 35% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 38% (EXPR. EM CU) [SC] P/V
• OXICLORETO DE COBRE 50% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• ÓXIDO CUPROSO 50% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• PIRACLOSTROBINA 6,7% + BOSCALIDA 26,7% ( ) [GT] P/P
• SULFATO CUPROCALCICO 20% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• SULFATO CUPROCALCICO 20% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• SULFATO CUPROCALCICO 20% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• SULFATO CUPROCALCICO 20% [WP] P/P
Tratamentos ecológicos
• HIDRÓXIDO CÚPRICO 25% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 35% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• OXICLORETO DE COBRE 38% (EXPR. EM CU) [SC] P/V
• OXICLORETO DE COBRE 50% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• ÓXIDO CUPROSO 50% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• SULFATO CUPROCALCICO 20% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• SULFATO CUPROCALCICO 20% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• SULFATO CUPROCALCICO 20% (EXPR. EM CU) [WG] P/P
• SULFATO CUPROCALCICO 20% [WP] P/P
Tratamento biológico
-
- Use sementes certificadas livres de patógenos.
- Implementar rotação de culturas com espécies não suscetíveis a Septoria lactucae.
- Remover e destruir restos de culturas infectadas para reduzir o inóculo no solo.
- Manter uma boa ventilação na lavoura para reduzir a umidade relativa.
- Evite irrigação por aspersão e prefira sistemas de irrigação por gotejamento para reduzir a umidade foliar.
- Aplicar fungicidas preventivos e curativos de acordo com as recomendações técnicas.
- Desinfetar ferramentas e equipamentos agrícolas para evitar a propagação do fungo.
- Pratique a fertilização adequada e o manejo do solo para manter as plantas saudáveis.
- Monitore regularmente as plantas para detectar precocemente os sintomas da doença e agir rapidamente.
Recomendações
*Os tratamentos recomendados são recomendações baseadas em bases de dados das autoridades e não substituem de forma alguma as orientações estabelecidas pela legislação de cada país.