
Fomose
Phoma Betae (Pleospora Betae)
Patógeno:
Tipo:
Remolacha de mesa
Fungo
Risco:
ALTO

Micosis/Hongos

QUEM O CAUSA?
Phoma betae (Pleospora betae) é um fungo fitopatogênico que afeta principalmente a beterraba. Este fungo se reproduz através de esporos assexuados (conídios) e esporos sexuais (ascósporos). Os conídios se formam em estruturas chamadas picnídios, que são corpos frutíferos pretos e esféricos que aparecem no tecido vegetal infectado. Durante condições úmidas, os conídios são liberados e dispersos pela água e pelo vento, infectando novas plantas. Os ascósporos são produzidos em estruturas chamadas pseudotécios, que também se formam em tecidos vegetais mortos. Esses esporos podem sobreviver em resíduos de culturas no solo, facilitando a reinfecção na estação de cultivo seguinte. O fungo penetra nas plantas através de feridas ou aberturas naturais e, uma vez dentro, coloniza o tecido interno, produzindo toxinas e enzimas que degradam as células vegetais.
SINTOMAS
A fomose, causada por Phoma betae, é uma doença que afeta gravemente a beterraba, comprometendo sua qualidade e rendimento. Os primeiros sintomas são vistos como pequenas manchas escuras nas folhas e na copa da planta. Essas manchas se expandem e tornam-se necróticas, causando lesões profundas e descoloridas. A infecção se estende até as raízes, onde podem ser observadas manchas pretas ou marrons, que se aprofundam e causam podridão interna. As plantas infectadas apresentam atraso no crescimento e murcha, especialmente em condições de alta umidade.
- Pequenas manchas escuras nas folhas e copa
- Lesões afundadas e descoloridas
- Manchas pretas ou marrons nas raízes
- Podridão interna da raiz
- Crescimento atrasado
- Murcha em condições de alta umidade


TEMPERATURA E UMIDADE
15°C - 25°C
70% - 90%
ROTAS DE TRANSMISSÃO
Conídios transportados pela água e pelo vento, ascósporos em resíduos de culturas, sementes infectadas, ferramentas contaminadas
Quer ver-se livre dessa praga? Escolha como quer tratá-la.
TRATAMENTOS
Tratamento químico
• OXICLORETO DE COBRE 50% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
• PIRACLOSTROBINA 6,7% + BOSCALIDA 26,7% ( ) [GT] P/P
Traitements autorisés en agriculture biologique
• OXICLORETO DE COBRE 50% (EXPR. EM CU) [WP] P/P
Tratamentos biológicos
• BACILLUS AMYLOLIQUEFACIENS subsp. plantarum (cepa D747) 5% [SC] P/V
Recomendações
- Implementar uma rotação de culturas adequada para reduzir a acumulação de inóculo no solo.
- Utilizar sementes certificadas como livres de patógenos e devidamente desinfetadas.
- Aplicar fungicidas protetores nas fases iniciais de crescimento, seguindo recomendações técnicas.
- Evite irrigação excessiva e mantenha uma boa ventilação no campo para reduzir a umidade.
- Remover e destruir os restos de culturas infectadas para reduzir a fonte de inóculo.
- Praticar o manejo integrado de pragas (MIP) para minimizar os danos e prevenir a propagação da doença.
- Desinfectar ferramentas e equipamentos agrícolas antes de usar em áreas não infectadas.
- Monitorizar regularmente a cultura para detectar sintomas precoces e aplicar medidas de controlo atempadas.
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