
Elefantíase
Elefantíase
Ustilaginoidella oedipigera
Patógeno:
Fungo
Tipo:
ALTO
Risco para a planta:
Virus

Platanera
O QUE É E COMO ELIMINAR

QUEM O CAUSA?
Ustilaginoidella oedipigera é um fungo fitopatogênico que ataca diversas espécies de musaceae, causando graves deformações nos tecidos afetados. Desenvolve-se principalmente em climas quentes e úmidos, onde seus esporos encontram condições ideais para germinação. Seu ciclo infeccioso inicia-se com a produção de esporos que podem ser transportados pelo vento, água e materiais contaminados. Uma vez em contato com o tecido vegetal, germinam e penetram através de feridas ou estômatos, colonizando os tecidos internos. À medida que o fungo progride, induz o crescimento celular anormal, causando hipertrofia e malformações características. A proliferação de micélio nos tecidos vegetais desencadeia o acúmulo de substâncias tóxicas que alteram o desenvolvimento normal da planta. Em condições favoráveis, o fungo completa seu desenvolvimento e libera novos esporos no ambiente, garantindo sua dispersão e persistência no ambiente. Pode sobreviver em resíduos vegetais e no solo por longos períodos, permitindo novas infecções nas temporadas subsequentes.
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SINTOMAS
Nas bananeiras, Ustilaginoidella oedipigera é o agente causal da elefantíase, doença que se caracteriza pela deformação exagerada dos tecidos vegetais, principalmente no pseudocaule e pecíolos. A infecção altera o crescimento da planta, gerando inchaços irregulares e desenvolvimento anormal que compromete a produção e a qualidade dos frutos. Em estágios avançados, os tecidos afetados podem tornar-se quebradiços e mais suscetíveis a infecções secundárias, o que agrava a deterioração da planta.
- Espessamento anormal do pseudocaule e pecíolos.
- Aparecimento de inchaços ou tumores nos tecidos afetados.
- Coloração anormal nas áreas infectadas, com tons castanhos escuros.
- Perda de rigidez nas folhas e enfraquecimento estrutural da planta.
- Redução na produção e deformação dos frutos.
- Maior predisposição a ataques de outros patógenos oportunistas.



CONDIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO
Temperatura:
24°C - 32°C
Humidade:
85% - 100%

COMO SE ESPALHA?
Esporos transportados pelo vento, água de irrigação contaminada, contato com ferramentas agrícolas infectadas, restos de plantas doentes, material de plantio contaminado

TRATAMENTOS
Tratamentos caseiros
Não há tratamentos caseiros
Aliados naturais
Não existem aliados naturais
Tratamentos químicos
PRODUTOS EFICAZES PARA ELIMINAR ESTA PRAGA

PLANTAS REPELENTES

RECOMENDAÇÕES
Medidas para controlar vírus em plantas já infectadas:
• Remover e destruir plantas infectadas para evitar a propagação do vírus.
• Controlar insetos vetores usando métodos químicos ou biológicos.
• Desinfetar ferramentas de corte e agrícolas entre os usos.
• Evitar a reutilização de substratos ou água de irrigação contaminados para plantas doentes.
Medidas preventivas para evitar infecções virais:
• Utilizar sementes e mudas certificadas e livres de vírus.
• Estabelecer barreiras físicas ou capturar as culturas contra os vetores.
• Fazer a rotação de culturas com espécies que não hospedem o vírus.
• Promover a biodiversidade para reduzir a pressão vetorial.
• Manter uma boa higiene do campo e desinfetar constantemente as ferramentas.
• Monitorar regularmente as culturas para detectar os primeiros sintomas.