
Full Address
Pêra Psylla
Cacopsylla Pyri, Psylla Pyri
Patógeno:
Inseto
Tipo:
Risco:
ALTO




DESCRIÇÃO
Descrição do patógeno
Cacopsylla pyri, também conhecida como Psylla pyri, é um inseto hemíptero pertencente à família Psyllidae. Este inseto, comumente conhecido como pera psylla, passa por vários estágios de desenvolvimento, incluindo ovo, ninfa e adulto. As fêmeas adultas depositam seus ovos na superfície das folhas e dos brotos da pereira. Assim que os ovos eclodem, surgem as ninfas, que passam por cinco estágios ninfais antes de atingir a fase adulta. Durante seu desenvolvimento, tanto as ninfas quanto os adultos se alimentam da seiva das plantas, perfurando os tecidos com o aparelho bucal. Essa alimentação causa danos diretos e enfraquece a planta. Além disso, a pera psylla pode produzir várias gerações por ano, especialmente sob condições climáticas favoráveis, facilitando a sua rápida propagação e estabelecimento em pomares de pera.
Descrição da doença
A Pear psylla, causada pela infestação de Cacopsylla pyri, afeta gravemente a pereira, causando enfraquecimento e redução na qualidade dos frutos. Essa doença se manifesta principalmente pelo estresse fisiológico que o inseto causa na planta ao sugar a seiva. Isto leva a uma série de sintomas que deterioram a saúde da pereira e a sua capacidade produtiva. Os brotos e folhas afetados apresentam sinais de deformação e necrose devido à toxina injetada pelo inseto durante a alimentação. Além disso, a excreção açucarada das ninfas, conhecida como melada, favorece o desenvolvimento do fuligem, fungo que cobre as folhas e os frutos com uma camada preta, afetando a fotossíntese e a estética dos frutos.
- Deformação e necrose de brotos e folhas.
- Presença de melada nas folhas e frutos.
- Desenvolvimento de fuligem na melada.
- Redução na qualidade e quantidade dos frutos.
- Queda prematura de folhas e frutos.
- Enfraquecimento geral da planta.

TEMPERATURA E UMIDADE
20°C - 28°C
60% - 80%

CAMINHOS DE TRANSMISSÃO
Vento, Contato com ferramentas contaminadas, Material vegetal infectado, Mobilidade de insetos adultos

CONTROL
Tratamento químico
• ÓLEO DE COLUPRA 1,53% [AL] P/V
• ÓLEO DE COLOURA 848,24 g/l [EC] P/V
• ÓLEO DE LARANJA 60g/L [ME] P/S
• ÓLEO DE PARAFINA (CAS [64742-46-7]) 79% [EC] P/V
• ÓLEO DE PARAFINA (CAS [64742-46-7]) 80% [EC] P/V
• ÓLEO DE PARAFINA (CAS [97862-82-3]) 40% [EW] P/V
• ÓLEO DE PARAFINA (CAS [97862-82-3]) 80% [EC] P/V
• ÓLEO DE PARAFINA 81,7% [EC] P/V
• ACETAMIPRIDA 20% [SP] P/P
• CAOLINO 95% [WP] P/P
• CAOLINO 99% [WP] P/P
• DELTAMETRINA 1,57% [SC] P/V
• DELTAMETRINA 10% [CE] P/V
• DELTAMETRINA 2,5% [CE] P/V
• DELTAMETRINA 2,5% [EW] P/V
• ESFENVALERATO 2,5% [CE] P/V
• ESFENVALERATO 5% [CE] P/V
• ESFENVALERATO 5% [EW] P/V
• FENPIROXIMATO 5,12% [SC] P/V
• LAMBDA CIHALOTRINA 1,5% [CS] P/V
• LAMBDA CIHALOTRINA 10% [CS] P/V
• MALTODEXTRINA 47,6% [SL] P/V
• SPINETORAM 25% [GT] P/P
• ESPIROTETTRAMATO 10% [SC] P/V
• TAU-FLUVALINATO 24% [EW] P/V
Tratamento ecológico
• ÓLEO DE COLUPRA 1,53% [AL] P/V
• ÓLEO DE COLOURA 848,24 g/l [EC] P/V
• ÓLEO DE LARANJA 60g/L [ME] P/S
• ÓLEO DE PARAFINA (CAS [64742-46-7]) 79% [EC] P/V
• ÓLEO DE PARAFINA (CAS [64742-46-7]) 80% [EC] P/V
• ÓLEO DE PARAFINA (CAS [97862-82-3]) 40% [EW] P/V
• ÓLEO DE PARAFINA (CAS [97862-82-3]) 80% [EC] P/V
• ÓLEO DE PARAFINA 81,7% [EC] P/V
• CAOLINO 95% [WP] P/P
• CAOLINO 99% [WP] P/P
• LAMBDA CIHALOTRINA 1,5% [CS] P/V
• LAMBDA CIHALOTRINA 10% [CS] P/V
• MALTODEXTRINA 47,6% [SL] P/V
Tratamento biológico
• ANTHOCORIS NEMORALIS (insetos parasitóides e predadores)
• BEAUVERIA BASSIANA (CEPÇÃO ATCC 74040) 2,3% (2,3X10E7 ESPOROS VIÁVEIS/ML) [OD] P/V
• BEAUVERIA BASSIANA (CEPÇÃO GHA) 10,7% (2,26X10E13 CONIDIAS/L) [OD] P/V
- Monitorar regularmente o pomar para detectar precocemente a presença de pêra psylla.
- Use armadilhas adesivas amarelas para capturar e monitorar populações adultas.
- Implementar o manejo integrado de pragas (MIP) que combina o uso de predadores naturais, como joaninhas e crisopídeos.
- Aplicar tratamentos fitossanitários com inseticidas específicos em momentos chave do ciclo de vida da praga.
- Evite o uso excessivo de inseticidas para não eliminar os inimigos naturais da psila.
- Manter o bom estado geral do jardim com práticas culturais adequadas, como podas e irrigação controlada.
- Use variedades de pêra menos suscetíveis à psylla.
- Realizar podas para eliminar as partes infestadas e melhorar a circulação do ar.
- Promover o equilíbrio ecológico na horta, diversificando as culturas e plantando sebes que atraiam insetos benéficos.
Recomendações
*Os tratamentos recomendados ainda são recomendações de acordo com os bancos de dados de autoridades e em nenhum momento substituem as diretrizes estabelecidas de acordo com a legislação de cada país