
Mosca Branca
Bemisia Tabaci
Patógeno:
Inseto
Tipo:
Risco:
LEVE
Mosca blanca




QUEM O CAUSA?
Bemisia tabaci, conhecida como mosca-branca, é um inseto hemíptero da família Aleyrodidae que afeta inúmeras culturas, incluindo acelga. Essa praga possui vários biótipos, sendo os mais comuns o B e o Q. A mosca-branca passa por vários estágios de desenvolvimento: ovo, quatro estágios ninfais e adulto. Os ovos amarelados são depositados na parte inferior das folhas. As ninfas emergem dos ovos e fixam-se à folha, onde permanecem imóveis enquanto se alimentam da seiva da planta. Durante os estágios ninfais, as moscas brancas excretam uma substância açucarada conhecida como melada, que promove o crescimento de fungos fuliginosos. Os adultos são alados, brancos e pequenos, permitindo-lhes dispersar-se facilmente para outras plantas. A reprodução é rápida e pode ocorrer durante todo o ano em condições favoráveis, dificultando o controle desta praga.
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SINTOMAS
Na acelga, a mosca-branca causa uma doença que se manifesta com diversos sintomas que afetam tanto a estética quanto a saúde da planta. Os danos são causados principalmente pela alimentação das ninfas e dos adultos, que sugam a seiva, enfraquecendo a planta e reduzindo seu vigor. A melada excretada pode cobrir as folhas, favorecendo o crescimento de fungos fuliginosos, que interferem na fotossíntese e deterioram a qualidade da colheita. Além disso, Bemisia tabaci é vetor de vários vírus fitopatogênicos que podem causar doenças adicionais.
• Presença de moscas brancas adultas na face inferior das folhas.
• Manchas cloróticas nas folhas.
• Descoloração e murchamento das folhas.
• Crescimento reduzido e enfraquecimento geral da planta.
• Presença de melada pegajosa nas folhas.
• Desenvolvimento de fungos fuliginosos na superfície das folhas.
• Transmissão de vírus fitopatogênicos.

TEMPERATURA E UMIDADE
20ºC - 30ºC
50% - 70%

ROTAS DE TRANSMISSÃO
Vento, contato entre plantas, ferramentas de jardinagem, plantas infestadas.

TRATAMENTOS
Tratamento químico
• ÓLEO DE LARANJA 6% [SL] P/V
• ÓLEO DE LARANJA 60g/L [ME] P/S
• ÓLEO DE PARAFINA (CAS [64742-46-7]) 79% [EC] P/V
• ÓLEO DE PARAFINA (CAS [8042-47-5]) 54,6% [EW] P/V
• Azadiractina 2,6% (AS AZADIRACTIN A) [EC] P/V
• DELTAMETRINA 2,5% [EW] P/V
• LAMBDA CIHALOTRINA 10% [CS] P/V
• MALTODEXTRINA 47,6% [SL] P/V
• PIRETRINAS 2% (EXTR. PIRETRE) [EC] P/V
• PIRETRINAS 4% [EC] P/V
• ARMADILHAS ADESIVAS
• ARMADILHAS CROMÁTICAS
Traitements autorisés en agriculture biologique
• ÓLEO DE LARANJA 6% [SL] P/V
• ÓLEO DE LARANJA 60g/L [ME] P/S
• ÓLEO DE PARAFINA (CAS [64742-46-7]) 79% [EC] P/V
• ÓLEO DE PARAFINA (CAS [8042-47-5]) 54,6% [EW] P/V
• Azadiractina 2,6% (AS AZADIRACTIN A) [EC] P/V
• LAMBDA CIHALOTRINA 10% [CS] P/V
• PIRETRINAS 2% (EXTR. PIRETRE) [EC] P/V
• PIRETRINAS 4% [EC] P/V
• ARMADILHAS ADESIVAS
• ARMADILHAS CROMÁTICAS
Traitements biologiques
• AKANTHOMYCES MUSCARIUS (cepa Ve6) 14,8%
• AMBLYDROMALUS LIMONICUS
• AMBLYSEIUS SWIRSKII
• BEAUVERIA BASSIANA (CEPÇÃO ATCC 74040) 2,3% (2,3X10E7 ESPOROS VIÁVEIS/ML) [OD] P/V
• BEAUVERIA BASSIANA (CEPÇÃO GHA) 10,7% (2,26X10E13 CONIDIAS/L) [OD] P/V
• BEAUVERIA BASSIANA (CEPA GHA) 22% (4,4 x 10E10 CONIDIAS/G) [WP] P/P
• BEAUVERIA BASSIANA cepa PPRI 5339 8% (8 X 10E12 UFC/L) [OD] P/P
• CRISOPERLA CARNEA
• CORDYCEPS FUMOSOROSEA (cepa FE 9901) 18%
• DELPHASTUS CATALINAE
• ENCARSIA FORMOSA
•ERETMOCERUS EREMICUS
• HETERORHABDITE BACTERIÓFORA
• ISARIA FUMOSOROSEA (cepa Apopka 97) 20% [WG] P/P
• Lecanicillium muscarium (Cepa Ve6) (1x10E10 esporos/g) 14,8% [WG] P/P
• METARHIZIUM BRUNNEUM cepa Ma 43 10,5% [OD] P/V
• PAECILOMYCES FUMOSOROSEUS (CEPÇÃO FE 9901) 18% (2 X 10 E9 UFC/G) [WP] P/P
• TRANSEIUS MONTDORIENSIS
Recomendações
• Realizar monitoramento frequente para detectar a presença precoce da praga.
• Utilize armadilhas adesivas amarelas para capturar adultos e reduzir a sua população.
• Implementar práticas culturais como rotação de culturas e eliminação de ervas daninhas que podem servir como hospedeiros alternativos.
• Mantenha ventilação e espaçamento adequados entre as plantas para reduzir a umidade e a densidade da população de mosca-branca.
• Introduzir e encorajar inimigos naturais, tais como vespas parasitóides (Encarsia spp. e Eretmocerus spp.) e predadores (joaninhas e crisopídeos).
• Aplique sabonetes inseticidas e óleos hortícolas para sufocar ninfas e adultos.
• Utilizar inseticidas químicos de forma rotativa para evitar o desenvolvimento de resistência, sempre seguindo as recomendações locais e boas práticas agrícolas.
• Implementar barreiras físicas, tais como redes anti-insectos, para proteger as plantas jovens e vulneráveis.

TRATAMENTOS
Remédios caseiros
- Não há tratamentos caseiros
Aliados naturais
Tratamentos químicos
- Não existem tratamentos para esta doença. Os tratamentos são dirigidos aos insetos vetores que os transmitem. Confira os tratamentos contra insetos.

RECOMENDAÇÕES
- Verifique frequentemente o verso das folhas, principalmente em tempo seco.
- Borrife água nas folhas para aumentar a umidade e evitar que se assentem.
- Mantenha as plantas saudáveis com boa rega e luz adequada.
- Se notar teias de aranha ou danos, limpe as folhas com pano úmido ou água pressurizada.
- Use sabonete de potássio ou óleo de nim a cada poucos dias até que desapareçam.

PLANTAS REPELENTES
Alecrim, endro, coentro
PRODUTOS RECOMENDADOS
*Os tratamentos recomendados ainda são recomendações de acordo com os bancos de dados de autoridades e em nenhum momento substituem as diretrizes estabelecidas de acordo com a legislação de cada país
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