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QUEM O CAUSA?

A deficiência de ferro é um problema comum em culturas sensíveis e em solos com pH alto (alcalino ou calcário), onde o ferro está presente, mas indisponível para as raízes. Este nutriente é essencial para a síntese de clorofila e o metabolismo energético, portanto, sua deficiência prejudica rapidamente a fotossíntese. Também pode ser agravada por excesso de água, má drenagem ou competição com outros minerais, como fósforo, manganês ou zinco.

SINTOMAS

Ao contrário de outros nutrientes, a deficiência de ferro se manifesta primeiro nas folhas jovens, pois a planta não consegue mobilizá-lo dos tecidos mais velhos. Isso ajuda a diferenciá-la de deficiências como nitrogênio ou magnésio.

Sintomas típicos:
• Clorose (amarelecimento) nas folhas jovens, com nervuras verdes visíveis.
• Interrupção do crescimento de novos brotos.
• Redução do tamanho das folhas.
• Em casos graves, as folhas ficam quase brancas com necrose nas bordas.
• Diminuição da floração e da frutificação.

A deficiência de ferro se desenvolve rapidamente em solos calcários ou mal drenados, afetando primeiro as áreas mais novas da planta e, posteriormente, comprometendo toda a folhagem se não for corrigida.

Estágios de desenvolvimento:
• Inicial: As folhas jovens ficam mais claras, mantendo as nervuras verdes.
• Estágio intermediário: Amarelecimento mais intenso, clorose se espalhando por toda a folha.
• Avançado: Folhas com tons quase brancos, crescimento muito limitado.
• Final: aparecimento de necrose, queda de folhas e perda severa de produtividade.